Conto de Natal
A verdadeira importância do Natal
Era uma vez, numa bela noite de
véspera de natal, um menino chamado Gonçalo que nos natais só se interessava
com os presentes que sua família lhe dava.
Nessa mesma noite, ele teve um
pesadelo em que toda a gente desapareceu, mas para ele o mais preocupante era
que ninguém o poderia presentear.
Momentos depois apareceu-lhe o Pai Natal
e disse:
- Meu menino, trouxe-te para este sonho,
para aprenderes o verdadeiro significado do Natal.
- Eu sei! São os presentes – disse ele,
dando uma risada.
- Estás totalmente enganado, meu jovem!
– disse o Pai Natal, desapontado. O
verdadeiro significado do Natal é estarmos com aqueles que amamos.
O Pai Natal levou-o para um sítio familiar, mas que não parecia o mesmo.
- Esta é a minha cozinha. Mas porque
que está tudo decorado se não está aqui ninguém? – disse o Gonçalo espantado. Eles
desapareceram?
-Não – respondeu o Pai Natal, tentado
acalmar o menino.
-Isto é um sonho. Só te trouxe para
aqui para aprenderes o que é o verdadeiro significado do Natal.
-Hmm… Então é um jogo? – Perguntou o
Gonçalo dando uma grande risada.
-Não – Respondeu o Pai Natal com um ar
furioso depois dessa resposta.
- Imagina a tua vida sem as pessoas
que tu amas... – disse o Pai Natal tristonho.
- Quem?
- A tua família – disse o Pai Natal
espantado.
Subitamente o Pai Natal desapareceu e o
Gonçalo gritou aflito:
Pai Natal estás aí?
- É melhor ir deitar-me, já é tarde.-
Disse ele cada vez mais triste.
Deitou-se na cama e adormeceu, e de
repente:
- Haaaaaaaaaaaaaa.
- O que se passa, meu filho? –
Perguntou sua mãe preocupada.
- Nada, mãe, apenas tive um pesadelo -
Disse ele mais aliviado por ver que estava em casa.
Na noite de Natal o Gonçalo chegou à
sala e anunciou:
- Família, tenho um comunicado a fazer.
- Qual? -Perguntou a mãe juntamente com
o resto da família.
- A partir de agora não quero mais
presentes!- disse ele.
E de seguida abraçaram-se todos por ver que finalmente o Gonçalo tinha mudado.
Fim
Texto
original dos alunos: Gonçalo Pinto, n.º 8; Leonor Dias, n. º 13; Maria Clara, n.º 15 –
5.º A1
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